​Em Linha de Fuga, as linhas da casa parecem limitar as possibilidades de movimento do corpo e do pensamento: a casa e seus limites de cimento e tédio. Perdido entre as geometrias internas da casa, um corpo aprisionado parece se confundir com o concreto, procurando espaço para respirar. De fato, a casa parece ganhar estruturas ósseas, enquanto corpo e argamassa se confundem. Como lidar com os limites físicos da casa e do corpo? Há possibilidade de fuga? Este trabalho foi elaborado após meses de confinamento devido à pandemia do novo Coronavirus.